"(...) quanto mais procuro conhecer-me a mim mesmo, tanto me escapa o meu verdadeiro eu, soma ridícula de memórias genéticas ou de memórias adquiridas. Meu desejo é tão pouco o meu desejo, meu pensamento tão pouco o meu pensamento; não sou mais que uma combinação incerta de acasos e encontros; minhas palavras são as palavras da tribo, e os meus átomos, nostalgias de estrelas. O ruído dos mundos corre nas minhas veias e eu insisto em continuar dizendo "eu"! ".
(Trecho extraído de Jean-Yves Leloup, in: Deserto, Desertos, Ed. Vozes)
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