Caminhos de espiritualidade: cultura de paz, não-violência, mística, autoconhecimento, compaixão e cuidado pelos seres e pela terra

11 de out. de 2010

Leonardo Boff com lágrimas nos olhos

Antes mesmo de ver as lágrimas nos olhos deste homem maravilhoso, os meus olhos já estavam transbordando.
Leonardo Boff é para mim um grande, ou melhor, um dos maiores exemplos que tive e tenho da vivência plena da espiritualidade. Ele me ajudou e ajuda muito na construção de meu caminho, e esse depoimento, para o lindo documentário Eu Maior, acabou de chegar "fresquinho" e não por acaso, tão próximo do dia de São Franscisco de Assis.

9 de out. de 2010

John Lennon - pela paz, sempre!



Hoje John Lennon comemoraria seus 70 anos. Com ele o mundo ganhou um grande símbolo de paz, amor e ativismo a ser seguido.

Salve John!!!

4 de out. de 2010

Francisco de Assis, um exemplo para a humanidade



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...


Neste dia 4 de outubro se comemora o dia de Francisco de Assis, esse grande homem de alma cósmica e amor incondicional, cheio de "ternura e vigor". Nas palavras de outro grande homem que ajuda iluminar a humanidade, Leonardo Boff, conhecemos um pouco mais de Francisco.

"Até Francisco, o cristianismo vivia a dimensão vertical: todos são filhos e filhas de Deus. Com ele, começou a se viver a dimensão horizontal: se todos são filhos e filhas, então todos são irmãos e irmãs. Não apenas os humanos, mas cada ser da criação. Com enternecimento chamava com o doce nome de irmão ou irmã a estrela mais distante, o passarinho na rama, o sol, a lua e a lesma do caminho. Esta atitude é, hoje, considerada da maior relevância, pois encerra uma dimensão perdida em nossa cultura que se coloca por em cima da natureza, dominando-a e esquece que todos estamos juntos, ao pé um do outro e formamos a grande comunidade de vida. São Francisco fundou um novo humanismo, uma síntese feliz entre a ecologia exterior (cuidado para com todos os seres) e a ecologia interior (ternura, amor, compaixão e veneração).

Em São Francisco, tudo é simples e direto. Não há nenhuma sofisticação nem segundas intenções. Nele, aparece o ser humano em sua inocência original, perdida na história por mil interesses individualistas e pela fome de poder, pela busca de cargos e status social e de acumulação de riqueza. Ele mostrou que ser pobre voluntariamente é muito mais que não ter nada, mas a continuada vontade de dar, de mais uma vez dar e de se despojar de todo interesse para poder comungar diretamente com as coisas e as pessoas, sem mediações que se interponham a essa vontade de estar junto e de sentir o coração do outro. No fundo, o ser humano sonha com um mundo no qual reine tal inocência, onde todos possam se sentir filhos e filhas da alegria e não seres condenados a viver no vale de lágrimas."

Para ver essa entrevista de Boff na íntegra clique aqui.